Criatividade e Inovação

E você, como interage com os outros? Sai, vai falando, se joga conta tudo? Fala pelos cotovelos, mostrando vitórias, contanto conquistas? Sua voz é aquela que sai pelo ladrão? Fala de televisão, do outros, esgoto e de si um montão? Não tem imaginação, é preciso a vida alheia, o assunto não sai, falta termo, e agora, sobre o que vou falar? Tem uma festa hoje, outra amanhã; a propósito, vai chover, você viu? Nem pensar ir ao cabelereiro!

E assim fluem as conversas típicas de gente comum. Mas não a do nosso querido Sherlock Holmes. Somos uma outra espécie. Enquanto uns falam, aquietamos, falar para que? Pensamos, nos aventuramos em nós mesmos. A mente, acima de tudo, pensa, se deixar, viagem intergaláctica, de repente ao centro da terra, ao fundo do mar, 20 mil léguas submarinas.

A imaginação rola solta no pensamento do quieto estranhamento; ele pensa diferente, enxerga de outras cores, até inexistentes, flutua fincado no chão, rasteja vira cobra cor de rosa dançando no salão. Se levanta, se transforma, já é um novo. Quando lhe dão corda, comunicação, se não, boca-cola com durex, auto-sugestão, melhor eu comigo, já tô notra dimensão, sacô rapá. Agora inclusive já sou outro; da perífa, tá ligado?

Tô. Calado falo. A propósito, Falo que não cala; taí mais uma abstração. Engraçado esse silêncio que não cala no papel, ao contrário, berra, cospe, jorra. Teclas que falam pelos dedos de uma Ficção inventada. Uma Ficção na REALidade que sugere não o silêncio, mas uma comunicação outra, anormal, zunzunzum num outro tom.

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